Desapego aqui é mato – Nossa mudança

2 adultos, 2 crianças e muito desapego para mudar de país.

Desde janeiro de 2017 já sabíamos que nos mudaríamos para Portugal e formalizamos esse processo que é bem longo. A partir de então não compramos nada que não fosse de fato importante, a palavra da vez era desapego!

Um exemplo bobo sobre isso: tínhamos uma parede no corredor do apartamento com fotos penduradas e prendíamos esses quadros com fita 3M. Um quadro caiu no início do ano e eu me recusei comprar outra fita porque, afinal de contas, “estamos de mudança”, era isso que eu respondia pra mim todas as vezes que aquele buraco na parede me incomodava.

Vendemos de início apenas o que poderíamos viver sem: sofá, mesa de jantar (os meninos continuaram tendo a mesinha deles), um pouco mais a frente a estante de brinquedos das crianças. Não podíamos deixar os meninos morando em estilo acampamento por muito tempo, por isso fizemos assim.

Vender as coisas nos renderam histórias engraçadas. A Vivian, uma grande amiga que reencontramos depois de quase 10 anos, foi até nosso apartamento e quando eu falei com Danilo que uma amiga estava subindo ele me perguntou o que ela iria comprar, haha. Até os meninos já estavam “respirando” desapego 24 horas por dia, rs.

As pessoas da família que compravam algo da gente foram compreensivas e entregamos os móveis no dia que entregamos o apê.

Nesse período de janeiro a setembro de 2017, vendemos e doamos quase tudo que tínhamos, ficaram apenas algumas roupas, livros, brinquedos (só vieram os pequenos) e documentos.

Se não fosse realmente útil para nossa vida não entrava na mala e seguimos isso a risca mesmo! Pra selecionar calçados e roupas fizemos assim: se estava com a aparência muito gasta, curta ou larga demais, se não era usada há muito tempo ou era algo muito do clima brasileiro, já abríamos mão… Tinha muito tempo que não comprávamos roupas, então, é importante dizer que nem doamos tantas roupas e calçados assim.

Os brinquedos eu disse para os meninos que eles poderiam colocar na bolsa apenas o que coubessem e que o restante teríamos que desapegar. Os que eram muito grandes foram doados com muita antecedência e os que não vieram ficaram na casa dos meus pais para o priminho Arthur que está crescendo usar.

Chegou a hora de montar as malas e nossa ideia era separar alguns livros para as pessoas da família trazer pra nós quando vierem nos visitar, mas pra nossa surpresa não foi necessário isso.

Por direito podemos viajar com 2 malas com 23 kg por pessoa. Nós tínhamos 2 malas grandes, 2 médias, 1 pequena e mais 2 bolsas de mão que também despachamos com produtos de higiene e outras coisas que são proibidas na bolsa que levaríamos conosco na aeronave.

Pra quem ficou curiosa em relação ao peso de cada mala eu anotei, rs.

viajar com pouca bagagem

Por direito poderíamos ter trago 184 kg somando todas as malas, mas trouxemos 87,600 kg a menos. Se todas as minhas malas fossem grandes, talvez eu trouxesse mais coisas, mas eu não podia e nem estava disposta a comprar mais malas, pois sabemos que essas coisas no Brasil são muito caras.

Outro motivo que considero fundamental quando falamos em desapego nessas circunstâncias é que eu não tinha nada de muito valor. Minhas roupas de cama, mesa e banho, por exemplo, eram populares, então, não valia a pena pagar excesso de bagagem ou chegar ao peso limite se aqui em Portugal encontro produtos melhores com preços menores.

viajar com pouca bagagem

Bem, se posso te dar um conselho é, pratique o desapego constantemente na sua vida, assim, num momento de necessidade você fará acontecer naturalmente. Aqui deu certo ser assim, espero que dê pra você também!

Conhece alguém que vai viajar ou se mudar sem levar tudo que tem? Encaminhe esse texto pra ela, pode ser útil!

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2 comentários em “Desapego aqui é mato – Nossa mudança”

  1. Regina souz de oliveira

    Olá, tudo bem? Estou iniciando esse processo, vou me mudar para Portugal em fevereiro de 2018. Ainda estou decidindo se Lisboa ou Porto. Desisti de morar no Brasil. De início vou morar com uma amiga em Lisboa e aos poucos as coisas vão se encaixando ! Abraços

    1. Oi Regina, boa sorte na sua vinda! Espero que seja feliz aqui em Portugal.
      Ter um local para ficar quando chegar e poder se decidir com calma é muito bom.
      Um abraço.

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