“Num futuro talvez não tão distante, só 3% das pessoas conseguem passar pelo Processo e viver no Maralto. 3% é a primeira série brasileira
Terminei de assistir essa semana a primeira temporada de 3%, a primeira série brasileira produzida pela Netflix. Foram 8 episódios que me levantaram questões desde o primeiro. Não gostei de tudo que vi, mas o roteiro, não pela originalidade, mas pra responder minhas dúvidas me deixou com vontade de continuar assistindo as próximas temporadas. Me lembro quando assisti os episódios pilotos em 2011 quando eu tinha recém terminado a faculdade e torci para ter um investimento porque achei uma ideia bacana para o Brasil, mas confesso que por ter a Netflix por trás esperei mais da série.
Uma das primeiras impressões que tive foi: porque esse pessoal usa esse figurino? Me pareceu que simplesmente rasgaram algumas peças de roupas e não customizaram e deram a vivência esperada para cada vestuário, afinal, esse tratamento é dado as roupas para passar verdade/realismo na cena.
Em relação a interpretação, que foi algo muito comentado na internet, eu acho que o erro deve ter vindo muito mais do preparo do elenco do que dos próprios atores. Por se tratar de um suspense, muitas vezes é passada pouca informação para o ator para preservar o segredo entre a equipe e consequentemente para o público. Em vários momentos senti que o elenco estava inseguro, como se não soubesse ao certo porque seu personagem reagia daquela maneira.
Quando assisto uma série, uma soma de fatores me prende a ela, mas considero o roteiro um dos mais importantes. Acredito até que teremos mudanças satisfatórias, pois a vantagem de criar um produto que tem pausa na sua produção é que dá tempo de ouvir o que o espectador está falando a respeito para dar continuidade “concertando erros” ou trazendo justificativas para o que ficou meio no ar sem uma aparente explicação.
Outra coisa bastante positiva que temos nessa série é um elenco quase todo novo para a grande mídia e a participação de muitos negros em diferentes papéis. Os atores já conhecidos: João Miguel, Bianca Comparato, Zezé Motta, Viviane Porto, Michel Gomes, entre outros, tem participações importantes e interagem o tempo todo com todos os atores. Entre os “desconhecidos” também há protagonistas que em cada temporada devem ter ainda mais destaque, como se costuma acontecer nos seriados.
Nas redes sociais há muitas críticas sobre os diálogos e a forma que eles são ditos na série e realmente é algo que me incomodou bastante, me pareceu em vários momentos que a experiência dos atores não conseguiam romper as dúvidas individuais a respeito dos seus personagens.
E você, qual a sua opinião sobre 3%? Gostou do que viu? Conta aqui nos comentários que vou adorar saber a sua impressão sobre a série.
Agora é esperar a galera entrar no Maralto e aos poucos construir novos pensamentos sobre essa produção.
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6 comentários em “Crítica a série 3% | Netflix”
Ainda não assisti, mas confesso que estou interessada e curiosa ao mesmo tempo justamente pelos comentários nas redes sociais.
Vai pra lista de próxima séries pra ver.
Seu blog está muito bacana, Nathália.
Nem sempre comento, mas vira e mexe estou por aqui.
Grande beijo.
Oi Michele, muito obrigada pelo elogio… Volte sempre, isso me deixa bem feliz!
Depois me conte a sua opinião sobre a série.
beijos
Realmente os atores e até os figurantes não trouxeram a tensão que o tema pede. Nao sei como a Netflix aprovou uma proxima temporada
Eu acho que aprovaram a segunda temporada porque a série é nacional e por acreditarem que dá para dar uma repaginada segundo a crítica apontada… Torço pra que a segunda temporada seja melhor.
Post muito legal! Parabéns
Obrigada, Reginaldo!