Se colocar como vítima não é a solução para lutar contra as dificuldades que encontramos no mercado de trabalho para mulheres.
Você tem filhos? Quem vai ficar com seu filho quando ele ficar doente? Pretende ter mais filhos? Essas são algumas perguntas que nós mulheres costumamos ouvir numa entrevista de emprego e se ao nosso lado tiver uma candidata sem filhos e com a mesma qualificação é bem provável que percamos a vaga para ela. Assim é o mercado de trabalho para mulheres.
Já os homens que são pais, são vistos como alguém de muita responsabilidade no trabalho. Se seu superior tiver que demitir alguém, o funcionário solteiro tem mais chances de perder sua vaga, afinal, o pai de família tem mais compromissos.
É injusto? É! Homens e mulheres merecem respeito no ambiente de trabalho, pensar numa família em um momento e desprezar as suas necessidades em outro não é correto e nem ético. Mas diante dessa realidade o que fazer?
Bem, a resposta para o que fazer é bem ampla, mas para o que não fazer, uma, eu vejo como fundamental: não se vitimize. Isso não vai resolver o centro do problema e nem pagar as suas contas.
Ao ver tantos empecilhos no mercado de trabalho para mulheres, olhe pra si e se (re)descubra, reformule a sua forma de viver… Quais as suas habilidades, deficiências… De acordo com essa análise você pode considerar ser dona do próprio negócio e pra isso será necessário muito estudo e planejamento.
Há negócios rentáveis desde o primeiro momento, mesmo que com um lucro baixo, outros, precisam de um tempo de plantio maior pra começar a colher os resultados, por isso, sonde todas as possibilidades com os pés bem firmes no chão… Não será fácil, mas pode valer muito a pena.
O mercado de trabalho para mulheres é injusto… Não vou me vitimizar… Para eu empreender devo considerar:
- Independente da área que você tem aptidões gaste um tempo reciclando seus conhecimentos. Cursos online, presenciais, eventos para empreendedoras… Comece a buscar as oportunidades e agarre-as com toda força;
- Converse com outras mulheres, escute a experiência de empreendedorismo que elas tem para compartilhar;
- Saia de casa, faça contatos para pesquisar seu mercado, não confie apenas em dados encontrados na internet. A teoria é uma coisa e a prática é outra bem diferente;
- Não tem dinheiro para investir, se sente incapaz de fazer isso sozinha? Considere se unir a alguém que tenha os conhecimentos, habilidades e/ ou materiais que te faltam;
- Se for trabalhar em casa tenha disciplina e um ambiente separado para tal. Sendo mãe, você já sabe que com os filhos por perto a logística é ainda maior, estabeleça uma rotina;
- Se você ainda está grávida, lembre-se que o pós parto não é fácil para a maioria das mulheres, é bem provável que você diminua a produção após o nascimento do bebê, mas isso é só uma fase e vai passar, não está tudo perdido. Dê tempo para si mesma, mas planeje e delegue se tiver mais alguém junto com você no empreendimento.
Qual a sua reação ao visualizar a realidade do mercado de trabalho para mulheres? Se for empreender, espero que esse post tenha te ajudado de alguma maneira.