Primeiras impressões sobre Portugal

Transporte público, alimentação, preços, a língua… Essas são as nossas primeiras impressões sobre Portugal.

Estamos completando uma semana como moradores de Portugal, inclusive, nem casa para morar temos ainda, estamos num apartamento provisório em Sintra, mas acredito que mesmo assim já da para registrar as primeiras impressões sobre Portugal.

Tudo bem que ainda encaramos quase tudo como turistas, afinal tem uma empolgação em poder curtir as novidades e mostrar aos meninos um local diferente.

As histórias relacionadas a língua na grande maioria são muito engraçadas. Quinta feira, por exemplo, estávamos indo para Lisboa e o Henrique fez coco quando já tínhamos saído de casa, a princípio íamos de auto carro (ônibus) até o comboio (trem), mas por causa do “número 2” do pequeno optamos pelo Uber.

Ao entrar no carro, o Henrique se negava a sentar na cadeirinha (era um trajeto curtíssimo, tipo, 2 minutos de carro), eu expliquei ao motorista o que tinha acontecido e perguntei se poderia trocá-lo no carro. Ele imediatamente me respondeu: “eu também tenho uma miúda em casa, pode sim, não pode deixá-lo com o rabo sujo“, eu sorri como quem agradece (e não como quem ouve o que ouvi) e troquei o Henrique bem rápido e com cuidado para não sujar o carro.

No final da corrida, o gentil motorista nos da tchau e disse ao Henrique “agora pode ir feliz com o rabinho limpo”, hahaha.

Portugal

Pra quem tem ido constantemente ao supermercado é assustador a diferença dos preços de praticamente todos os produtos: potes grandes de iogurte grego por menos de 1 euro, caixa com 4 picolés Magnum por 1,90 euros (eu paguei R$12 em um Magnum na gravidez do Henrique) , fraldas de qualidade por 6 euros (pacote com 50 unidades)… Com moedas se paga uma ida ao mercado para comprar os ingredientes do almoço.

Na busca por um apartamento para arrendar (alugar) temos encontrado um pouco de dificuldade: a primeira vez que contactamos uma imobiliária para saber sobre um imóvel anunciado no site imediatamente disseram ao Dani que já estava alugado, como nem quiseram ouvir qual era o código do imóvel vi que o que haviam nos alertado estava acontecendo conosco: a imobiliária em questão não negociava com brasileiros.

Uma amiga portuguesa ligou e o imóvel estava disponível pra visitação e assim percebemos que precisávamos de um português pra intermediar isso pra gente.

No dia seguinte, acompanhada de uma portuguesa, Sandra, amiga da Pittia, minha amiga brasileira que mora aqui, nos acompanhou até algumas imobiliárias em Sintra e essas anotaram as informações para nos ajudar a encontrar um apartamento no nosso perfil.

A partir de então temos recebido telefonemas de corretores dizendo ter disponível algum imóvel conforme o que pedimos e então temos agendado as visitas. De 10 placas que você vê na rua com anúncios de imobiliária, apenas 1 é para locação, a maioria são para venda, então, a disputa tem sido grande por um imóvel.

Voltando a falar sobre ser brasileiro e a dificuldade para arrendar um imóvel, essa barreira existe, porque muitos brasileiros já queimaram nosso filme por aqui: alugaram apartamentos e os abandonaram sem pagar os aluguéis, estragaram casas e suas mobílias… Nossas impressões sobre Portugal não se tornam negativas por causa disso. Há um histórico para que essa dificuldade exista e quem é correto precisa “provar” que não agirá de má fé.

Os meninos estão se divertindo muito por aqui com os parquinhos que encontramos pelo caminho, as estruturas são ótimas: o chão é feito com um material de borracha para amortecer a queda, os brinquedos são de qualidade e ajuda a explorar a criatividade dos meninos. Em meio a nossa busca por um local pra morar sempre paramos em um quando os encontramos pelo caminho para os meninos se divertirem.

Portugal

Ainda falando sobre os meninos, no segundo dia aqui, o Danilo assistindo TV percebeu sozinho a diferença da língua. Ele assistia Patrulha Pata (Patrulha Canina) e ouviu o personagem falando “estamos a correr”, ele nos olhou e disse: “mamãe, aqui em Portugal não se fala estamos correndo, o certo é estamos a correr”, mais tarde ele começou a procurar outros verbos para fazer a mesma aplicação: estamos a sair, estamos a brincar… Agora, sempre que encontra um português ele fala algo no infinitivo para mostrar que aprendeu, rs.

Temos muita gratidão por cada amigo que tem sido presente e prestativo conosco aqui, são muitos, graças a Deus, sem eles esse relato talvez não seria tão positivo.

Mais pra frente poderei fazer postagens específicas para a diferença de cada um desses itens que comentei aqui, mas as primeiras impressões sobre Portugal são essas.

Obs: eu tenho feito stories no Instagram, se quiserem acompanhar como tem sido nossos dias, vá lá nos assistir!

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5 comentários em “Primeiras impressões sobre Portugal”

  1. Bia Ribeiro

    Muito bacana, boas informações. Depois conta pra gente sobre saúde e educação pras crianças. Bjs!!

  2. Graças a Deus por essas pessoas que tem ajudado e incentivado vocês, são anjos que Deus coloca no nosso caminho bjos.

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