Falar sobre violência obstétrica é um assunto sério, uma pauta que precisa ser constante nos meios de comunicação para informar e denunciar.
A sérieque criamos para falar sobre violência obstétrica aqui no blog já teve 3 matérias que você pode ler AQUI, AQUI e AQUI. Durante o tempo de contato com as muitas mulheres que me enviaram depoimento me vi sendo parte de uma missão, de poder ajudar a mulheres, gestantes e famílias a entenderem que é preciso se informar e fazer escolhas durante a gestação, parto e pós parto, afinal, a nossa realidade obstétrica e pediátrica infelizmente não é tão humana como deveria.
Violência obstétrica: devemos denunciar.
Você sabe o que é violência obstétrica?
Publicado por VIX Bebês em Terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Compartilhando em grupos maternos esses artigos, li depoimento de mulheres que após lerer as postagens aqui do blog a esse respeito perceberam que sofreram violência obstétrica em algum momento da gestação ou parto. Algumas contaram que se não fosse o texto não saberiam que o que aconteceu contigo não era o correto ou a forma de se tratar uma gestante ou puerpéria, pois as referências que tem na família ou amigas próximas eram semelhantes a sua.
É comum depois de alguns dias ou meses do pós parto a mulher “reviver” o momento do parto e os primeiros momentos da chegada do (a) bebê, muitas escrevem um relato de parto nesse período. Se houve alguma intervenção (necessária ou não), se a mulher sofreu alguma violência ela começa a questionar a si mesmo se realmente deveria acontecer da forma que foi.
No caso da violência, como a maioria das vítimas, a mulher pode começar a procurar o que ela fez de errado para se colocar como culpada, como por exemplo: “ele (doutor) me mandou calar a boca porque eu gritei demais”, “realmente a sala de parto era muito pequena, por isso só deixaram meu marido entrar na hora de tirar o bebê, eu nem fiquei tanto tempo sozinha assim, né?!”… A vítima nunca é culpada, não se esqueça disso… Nunca!
No caso de uma intervenção, a mulher precisa se lembrar que ela não é menor ou pior que nenhuma outra porque não pariu naturalmente ou acabou precisando de uma cesária (se esse não era o seu desejo). Os recursos médicos estão aí para nos auxiliar a receber da melhor forma possível nossos filhos e isso é uma bênção.
Estamos vivendo um momento que temos alguns motivos para comemorar, as mulheres tem percebido que falar sobre violência obstétrica trazem retornos positivos, algumas atitudes tem sido tomadas pelas autoridades. Pessoas públicas ou famosas tem falado sobre o assunto. Se informe, pois essa é a arma que tem dado voz a este crime que precisa acabar.
Baixe o aplicativo para denunciar violência obstétrica.
Por mais nascimentos com respeito!
BAIXE NOSSO E-BOOK “CONSTRUINDO UM TRABALHO COM AGENDA FLEXÍVEL” CLIQUE AQUI!
1 comentário em “Falar sobre violência obstétrica é minha missão”
oi gente gostaria de dar os parabéns pelo site de vocês e dizer gosto muito do coneúdo sobre medicina
sou pediatra e adoro saber sobre patologias diferentes.
abraços diego