Henrique completou 3 anos no dia 25 de junho e foi quase um mês depois que iniciamos seu desfralde. Talvez você lendo essa frase isoladamente pode pensar que esse processo foi tardio pra ele, mas nós temos alguns motivos para isso.
O que mais nos levou a adiar o desfralde do Henrique é que fomos para Portugal em setembro de 2017, então, quando Henrique começou a dar sinais mais concretos de que poderia viver sem as fraldas eu e meu marido não colocamos essa etapa em prática, pois, imagine passar 10 horas num voo apreensivos com uma criança que poderia a qualquer momento querer ir no banheiro ou até mesmo se molhar por não dar tempo de chegar no vaso sanitário?!
Iniciar o desfralde antes da mudança não era uma opção para nós, pois Henrique é daqueles garotos que quando se empolga com uma coisa só quer isso e então eu temia que ele pudesse não aceitar mais as fraldas para sair ou dormir, então, esperar era a melhor solução para nós.
Chegando em Lisboa o clima ainda estava agradável, um calor até moderado, mas quando finalmente estávamos instalados o inverno já havia chegado e o início do desfralde foi completamente abortado.
Voltamos para o Brasil em junho de 2018, nesse mesmo mês Henrique fez seus 3 aninhos e o inverno do Brasil com cara de verão para nós foi nosso incentivo para o start.
1° dia do desfralde
Dia 14 de julho, 2018, acordei decidida a ensinar o Henrique a usar o banheiro, ele já tinha voltado a falar sobre isso e a cada vez que eu ia no supermercado comprar fraldas me animava mais para isso. Conversei bastante com Henrique, falei sobre ele já ter crescido, em poder ser como o Danilo (ele achava um máximo o irmão ir no banheiro)… Ele só ria e continuava a brincar.
A rotina foi aquela que toda mãe já conhece, a cada 30 minutos levava no banheiro mesmo que ele dissesse que não queria fazer xixi. Nesse primeiro dia ele não fez nenhum xixi no vaso e molhou o chão de todos os lugares que passou, rs.
2° dia do desfralde
No dia seguinte, acordei empolgada, tirei a fralda que havia colocado no Henrique para dormir (ela estava bem cheia) e expliquei pra ele as regras novamente e ele mais uma vez ria enquanto eu falava.
Segui a rotina de a cada 30 minutos levá-lo no banheiro e dessa vez ouve uma diferença, Henrique avisava que queria fazer xixi e cocô, mas não dava tempo de ir ao banheiro, ele falava e logo começava a fazer. Já vi aí um progresso, pois antes ele só nos mostrava quando tinha feito.
Nesse mesmo dia, já a noite, por duas vezes deu tempo de levá-lo ao banheiro e ele ficou super feliz, nós fizemos aquela festa e demos tchau para os xixis.
3° dia do desfralde
Esse foi apenas o terceiro dia, mas o Henrique acordou tão amadurecido que parecia que ele já havia praticado por dias pra conseguir entender o funcionamento do seu corpo da maneira que foi. Resumindo, nesse dia, absolutamente nenhum xixi e nem cocô escapou. Ele avisava e nós corríamos para o banheiro e assim se manteve.
O desfralde fora de casa
Para sair de casa sempre levava o Henrique no banheiro antes e colocava nele a fralda quando o trajeto que faríamos era longo, mas desde então, ele sempre conseguiu segurar sua vontade até que chegasse no destino.
Uma semana depois ele começou a não aceitar essa fralda porque dizia que já tinha aprendido a ir no banheiro e eu precisei concordar, ficava um pouco apreensiva de ter algum escape, mas precisava incentivá-lo assim, sempre tinha uma mudinha de roupa na bolsa e pronto.
O desfralde noturno
Nunca pensei que ao ensinar o Henrique usar o banheiro faria com que as fraldas fossem dispensadas a noite também, mas foi. Na primeira semana depois de iniciar o desfralde, no 4° ou 5° dia se não me engano, meu caçula começou a acordar com a fralda seca e todos nós o dávamos os parabéns, para a minha surpresa, ainda nos primeiros dias o Henrique chegou no meu quarto de madrugada e pediu pra fazer xixi. O levei no banheiro, ele fez xixi e voltou a dormir. Eu fiquei tão feliz e assustada com aquela cena que não consegui pegar no sono mais… Nosso bebê havia crescido mesmo e eu estava tão orgulhosa dele!
Começamos esse processo sem comprar nada
Só depois que iniciamos essa etapa foi que nos demos conta que o Henrique não tinha cuecas, penico e nem acento adaptador do vaso sanitário. Como pra meu pequeno nada disso foi um problema seguimos firmes e dias depois quando compramos suas cuequinhas ele acabou vendo como um prêmio por ter aprendido a viver sem as fraldinhas, rs. Sem planejamento acabou sendo um presente especial!
Talvez você esteja pensando, nossa, pra você foi muito fácil e concordo! Mas foi fácil com o Henrique, com o Danilo foi uma verdadeira novela que acho que até vou relatar aqui para vocês perceberem que cada criança é de uma maneira. Estando fácil ou difícil pra você, não desista… Vai passar e seu filho não usará fraldas pra sempre!
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